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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Desmotivacao para correr - Parte I

Por incrível que possa parecer, mesmo com todas as corridas mais famosas no mundo inteiro receber cada vez mais atletas de todos os níveis e idades ainda de vez em quando somos surpreendidos pela falta de motivação para treinar. Isso pode acontecer com qualquer um e quando acontece jogamos a culpa em tudo, em todos ou arranjamos um bela desculpa para nos livrarmos da culpa que na maioria das vezes é nossa e só nossa.

Muito trabalho, filho doente, muitos compromissos, o cônjuge enche o saco e vai por aí. Há corredores que chegam a ser criativos na elaboração de novas desculpas, sempre colocando a culpa nos outros.

Motivação vem de motivos e por isso é pessoal porque cada um tem os seus. Para o corredor nada é mais contagiante e motivante do que a corrida, mas quando ela começa a cair na mesmice pode ser o começo de um desastre. Ou seja, as mesmas provas de 5, 10 ou 15 km que levam o corredor a fazer sempre o mesmo plano de treinamento, a mesma planilha e nos lugares de sempre. Alguns fazem há anos a mesma coisa e nada é mais desmotivante do que isso.

Motivação está interligada com meta e por isso, se queremos sair da desmotivação é preciso antes de tudo rever as metas. Ou seja, escolher quais as corridas que desejamos participar durante o ano e especificamente treinar para cada uma delas passo a passo.

É um erro pensar que o treinamento da corrida que fizemos no mês passado serve para a próxima. Cada prova exige um estudo detalhado tais como: percurso, planimetria, dificuldades da prova, que horário será a largada, que época do ano, se costuma fazer frio ou calor e se costuma chover para não ficar da mesma forma arranjando “desculpites” para insucessos do tipo está muito calor, tem muita ladeira e tudo o mais como se essas dificuldades não existissem para ou outros. Depois é hora de rever com o treinador qual o plano de treinamento mais adequado à prova e o tempo pretendido.

No dia anterior o que vai comer, a que horas, que roupa vai usar, qual o tênis, se as unhas estão cortadas, que hora vai dormir e acordar. Tudo isso faz com que o corredor se mantenha motivado, ocupado e disciplinado com a prova o tempo todo. A disciplina é um forte aliado contra a desmotivação. O estudo detalhado da corrida não termina na linha de chegada. É preciso analisar os erros e acertos aprimorando os acertos e corrigindo os erros para as próximas corridas.

Mesmo o corredor sabendo o que quer, diariamente pode ser influenciado tanto de forma negativa como positiva pelo meio externo tais como pessoas ou mesmo acontecimentos inesperados que poderão diminuir ou aumentar a motivação. De qualquer forma a motivação é algo que acontece em função de uma combinação de fatos que mexe com o nosso interior influenciado pela personalidade, percepção individual ao meio ambiente, interações humanas e as emoções de cada um e de maneira nenhuma é uma receita de bolo que dá certo ou não para todo mundo.

A Síndrome de Burnout – É um tipo de desmotivação desencadeada por um estresse diferente do comum. Ou seja, uma resposta crônica ao estresse com relação direta a determinadas profissões que lidam com o público, mas pode atingir o corredor. Burnout vem de: “burn” = queima + out = exterior. O sujeito se mostra emocionalmente exausto justamente por tanto lidar com as mesmas pessoas, mesmas conversas, mesmas dificuldades, vitórias e derrotas. Cá entre nós. Boa parte dos corredores tem sempre o mesmo “papo” depois da corrida.

Alguns autores diferenciam a Síndrome de Burnout do estresse genérico por estar especificamente relacionado ao relacionamento interpessoal, seja profissional ou não. O sujeito afetado se apresenta constantemente irritado com tudo e com todos, de “saco cheio” justamente com a classe que mais se relaciona, no caso com os próprios corredores que ele gosta tanto. Nesse caso o tratamento mais lógico é se afastar e fazer outras atividades tais como natação, ciclismo, caminhada, musculação com o objetivo de descansar e conhecer outras pessoas.

Em pouco tempo o corredor sente saudades da corrida e até daqueles “papos” que tanto irritava e volta porque essa é a sua “tribo” e não tem jeito de se afastar por muito tempo. A corrida tem uma energia diferente que no bom sentido vicia. Ouso até dizer a mais democrática e mais acessível a todas as pessoas.

Para Refletir: A casa de um amigo nunca é tão longe que não valha à pena chegar lá. Já a de um inimigo, por mais longe que seja estará muito perto.

Sobre a Ética: A verdadeira amizade é composta de conduta ética sem limite, sem regras e sem formalidades.

por Luiz Carlos de MoraesPor incrível que possa parecer, mesmo com todas as corridas mais famosas no mundo inteiro receber cada vez mais atletas de todos os níveis e idades ainda de vez em quando somos surpreendidos pela falta de motivação para treinar. Isso pode acontecer com qualquer um e quando acontece jogamos a culpa em tudo, em todos ou arranjamos um bela desculpa para nos livrarmos da culpa que na maioria das vezes é nossa e só nossa.

Muito trabalho, filho doente, muitos compromissos, o cônjuge enche o saco e vai por aí. Há corredores que chegam a ser criativos na elaboração de novas desculpas, sempre colocando a culpa nos outros.

Motivação vem de motivos e por isso é pessoal porque cada um tem os seus. Para o corredor nada é mais contagiante e motivante do que a corrida, mas quando ela começa a cair na mesmice pode ser o começo de um desastre. Ou seja, as mesmas provas de 5, 10 ou 15 km que levam o corredor a fazer sempre o mesmo plano de treinamento, a mesma planilha e nos lugares de sempre. Alguns fazem há anos a mesma coisa e nada é mais desmotivante do que isso.

Motivação está interligada com meta e por isso, se queremos sair da desmotivação é preciso antes de tudo rever as metas. Ou seja, escolher quais as corridas que desejamos participar durante o ano e especificamente treinar para cada uma delas passo a passo.

É um erro pensar que o treinamento da corrida que fizemos no mês passado serve para a próxima. Cada prova exige um estudo detalhado tais como: percurso, planimetria, dificuldades da prova, que horário será a largada, que época do ano, se costuma fazer frio ou calor e se costuma chover para não ficar da mesma forma arranjando “desculpites” para insucessos do tipo está muito calor, tem muita ladeira e tudo o mais como se essas dificuldades não existissem para ou outros. Depois é hora de rever com o treinador qual o plano de treinamento mais adequado à prova e o tempo pretendido.

No dia anterior o que vai comer, a que horas, que roupa vai usar, qual o tênis, se as unhas estão cortadas, que hora vai dormir e acordar. Tudo isso faz com que o corredor se mantenha motivado, ocupado e disciplinado com a prova o tempo todo. A disciplina é um forte aliado contra a desmotivação. O estudo detalhado da corrida não termina na linha de chegada. É preciso analisar os erros e acertos aprimorando os acertos e corrigindo os erros para as próximas corridas.

Mesmo o corredor sabendo o que quer, diariamente pode ser influenciado tanto de forma negativa como positiva pelo meio externo tais como pessoas ou mesmo acontecimentos inesperados que poderão diminuir ou aumentar a motivação. De qualquer forma a motivação é algo que acontece em função de uma combinação de fatos que mexe com o nosso interior influenciado pela personalidade, percepção individual ao meio ambiente, interações humanas e as emoções de cada um e de maneira nenhuma é uma receita de bolo que dá certo ou não para todo mundo.

A Síndrome de Burnout – É um tipo de desmotivação desencadeada por um estresse diferente do comum. Ou seja, uma resposta crônica ao estresse com relação direta a determinadas profissões que lidam com o público, mas pode atingir o corredor. Burnout vem de: “burn” = queima + out = exterior. O sujeito se mostra emocionalmente exausto justamente por tanto lidar com as mesmas pessoas, mesmas conversas, mesmas dificuldades, vitórias e derrotas. Cá entre nós. Boa parte dos corredores tem sempre o mesmo “papo” depois da corrida.

Alguns autores diferenciam a Síndrome de Burnout do estresse genérico por estar especificamente relacionado ao relacionamento interpessoal, seja profissional ou não. O sujeito afetado se apresenta constantemente irritado com tudo e com todos, de “saco cheio” justamente com a classe que mais se relaciona, no caso com os próprios corredores que ele gosta tanto. Nesse caso o tratamento mais lógico é se afastar e fazer outras atividades tais como natação, ciclismo, caminhada, musculação com o objetivo de descansar e conhecer outras pessoas.

Em pouco tempo o corredor sente saudades da corrida e até daqueles “papos” que tanto irritava e volta porque essa é a sua “tribo” e não tem jeito de se afastar por muito tempo. A corrida tem uma energia diferente que no bom sentido vicia. Ouso até dizer a mais democrática e mais acessível a todas as pessoas.

Para Refletir: A casa de um amigo nunca é tão longe que não valha à pena chegar lá. Já a de um inimigo, por mais longe que seja estará muito perto.

Sobre a Ética: A verdadeira amizade é composta de conduta ética sem limite, sem regras e sem formalidades.

por Luiz Carlos de Moraes

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A onda dos tênis funcionais

Empresas lançam opções que prometem enrijecer músculos e ajudar a emagrecer.

Uma nova geração de tênis começa a chegar ao mercado com um apelo irresistível: deixar músculos da panturrilha, glúteos e abdome mais enrijecidos e a coluna vertebral alinhada, melhorando a postura. Os produtos foram batizados pelos fabricantes de tênis funcionais. O título seria porque eles ofereceriam benefícios que vão além de sua finalidade, a de proteger os pés do atrito com o chão. O termo funcional já é usado pela indústria alimentícia para designar produtos que apresentam efeitos terapêuticos, como margarinas enriquecidas com substâncias que diminuem o colesterol ruim.

Um dos modelos é o Shape-ups, da marca americana Skechers. As empresas afirmam que o segredo do produto é o material da entressola - estrutura entre o solado e a palmilha. Por ser feita de uma borracha macia, faz com que o usuário tenha a sensação de caminhar descalço sobre a areia fofa. "Isso exige um esforço maior para executar os movimentos", diz Luis Alfredo Maia, diretor da marca no Brasil. O empenho fortaleceria os músculos e aumentaria o gasto calórico, ajudando a emagrecer.

O modelo Easytone, da Reebok, que chegará em novembro ao Brasil, tem o solado inspirado nas bolas dos exercícios de Pilates. "Para caminhar e se equilibrar, a pessoa precisa usar várias articulações dos pés e acionar mais músculos da panturrilha e dos glúteos", diz Dalton Martinelli, gerente de marketing da Reebok.

O mercado de calçados funcionais é promissor. A expectativa é de que movimente este ano nos EUA mais de US$ 100 milhões, segundo a SportsOneSource, especializada no setor. De olho nesse filão, a Nike lançou o Nike Free. "A ideia é que ele fortaleça os pés ao acionar músculos normalmente não usados", explica Jeff Pisciotta, chefe do laboratório de pesquisa esportiva da Nike.

Apesar dos apelos dos fabricantes, os produtos ainda não convenceram os especialistas. "O conceito parece interessante", afirma Keila Fontana, da Universidade de Brasília. "Mas acho que esses modelos trarão, no início, mais desconforto do que benefício", diz. "É possível que causem dores nas costas, principalmente em quem não faz exercícios com regularidade", acredita. E também há o risco de queda. Por isso, não são recomendados para idosos.

Fonte: Isto É - Independente
por Greice Rodrigues

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O Vício da Atividade Física

Não é exagero dizer que atividade física vicia

O "barato" do atleta é comum entre aqueles que fazem atividades prolongadas, como é o caso dos corredores de longa distância, e é descrito como uma sensação de euforia, bem estar, e alteração da percepção do tempo e espaço.

Essas sensações não costumam ser descritas entre os atletas de atividades de curta duração como os velocistas e em esportes que exigem frequente mudança da demanda de força e ritmo da atividade, como é o caso do futebol, basquete, tênis, etc. Curiosamente, não há descrição na literatura desse "barato" entre nadadores, apesar da natação ser um esporte com ritmo regular e repetitivo como a corrida. Já existem evidências apontando que a corrida é especialmente associada a essa sensação de prazer, em parte por causa dos repetidos traumas na pele que promovem a liberação de substâncias que agem tanto no sistema nervoso central como no periférico.

Até a década de 60, acreditava-se que o "barato" do atleta era decorrente do aumento dos níveis de catecolaminas, substâncias da linha da adrenalina. Com a descoberta da endorfina, que é como se fosse um tipo de morfina produzida pelo próprio corpo, passou-se a acreditar que todo o "barato" do atleta podia ser explicado pelo aumento dos níveis de endorfina no sangue, criando-se então um mito popular sem comprovações científicas.

No ano de 2003, foi demonstrado que o exercício físico é capaz de ativar o sistema endocanabinóide e isso transformou radicalmente o entendimento do "barato" do atleta. Esse sistema é composto de receptores chamados de canabnóides, e estão distribuídos não só no cérebro e nervos periféricos, mas também no pulmão, na pele e nos músculos. No cérebro, seu efeito maior é o de inibição da atividade dos neurônios e a anandamida é o neurotransmissor que se liga aos receptores canabnóides do cérebro mais estudado. São nesses receptores que age o princípio ativo da maconha (tetrahidrocanabinol), e os efeitos são bem semelhantes aos da anandamida.

Já é bem reconhecido que a ativação do sistema endocanabinóide estimula o sistema de recompensa cerebral, que é ativado toda vez que fazemos algo que dá prazer e sinaliza ao cérebro que vale a pena repetir a experiência quando esta é prazerosa. A relação entre esses dois sistemas sugere que os endocanabinóides são fortes candidatos para explicar o vício em exercício físico que algumas pessoas desenvolvem. Nesse contexto, vício significa que ficar alguns dias sem atividade física pode levar a sintomas como ansiedade e alterações de humor, e isso pode acontecer mesmo entre as pessoas que praticam atividade física sem exageros, sem compulsão. Nos casos de comportamento compulsivo, o vício na atividade física passa a ser algo negativo, pois começa a comprometer outras dimensões da vida, como por exemplo, o convívio com a família. Felizmente, na grande maioria das vezes, esse vício é um grande aliado da saúde física e mental.

Fonte: SEGS Portal Nacional
por Ricardo Teixeira (Doutor em Neurologia pela Unicamp)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os 7 hormônios principais da perda de peso

Dae moçada,
Eu me cadastrei no Portal da Educação Física e periodicamente recebo um boletim compacto com os artigos e notícias da semana. Quando o texto é pequeno eu coloco aqui e faço uma referência pro site deles. Mas esse aqui eu achei interessante, porém longo pra colocar aqui. Então porque não lês direto do site deles?
http://www.educacaofisica.com.br/noticia_mostrar.asp?id=7607
Grande abraço e keep running, já q o inverno aqui em Portugal chegou pra valer e tá difícil sair da rotina Universidade - Casa.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Treinos de corrida em diferentes pisos

Além de ser um grande motivador, e ajudar os corredores a saírem da rotina diária de treinamento, treinar em diferentes pisos contribui para a diminuição de lesões, no caso dos pisos de menor impacto, e para o fortalecimento de alguns músculos dos membros inferiores.
“O atleta que varia os tipos de piso na hora do treinamento corre um risco menor de sofrer lesões, já que o impacto gerado pelo asfalto, por exemplo, que é três vezes maior que o da grama, facilita o surgimento de dores e contusões”, explica Christian Antoniazzi, diretor técnico da assessoria Metas Esporte & Entretenimento.
Para o psicológico, a variação também pode ser benéfica, como fala Adriano Bastos, corredor de elite e diretor técnico da Adriano Bastos Treinamento Esportivo. “O fato de não rodar sempre no mesmo lugar pode ajudar o corredor a sair um pouco da monotonia e pode deixar os treinamentos mais prazerosos”.

Grama
A grama é um dos pisos que oferece menor impacto para o corredor, já que as folhas e a terra servem como atenuante e geram maior amortecimento na hora da pisada.
Pró: “O maior amortecimento deste piso faz com que a incidência de lesões diminua consideravelmente”, afirma Antoniazzi.
Contra: “Na grama o atrito é menor e o corredor não consegue ter a mesma reação que teria no asfalto, por isso, acaba sendo um treino não muito apropriado para velocidade”, completa Bastos.

Asfalto
É, sem dúvida, o piso mais utilizado pelos corredores, e é neste tipo de chão que as provas são realizadas. O impacto, porém, é grande neste piso, e treinar sempre nele pode gerar lesões.
Pró: “Neste piso é muito mais fácil treinar a velocidade, já que a reação é muito melhor. Além disso, por ser mais duro, há um aumento da resistência do corredor, que se adapta mais facilmente às provas”, diz Bastos.
Contra: “Por causa do impacto, a probabilidade de lesão é muito maior para quem corre somente neste piso”, resume Antoniazzi.

Areia
A absorção do impacto é ainda maior neste tipo de piso. Na areia fofa os músculos inferiores são muito trabalhados o que gera grande resistência. Indicada para treinos de rodagem e tiro.
Pró: “A areia possibilita uma grande redução de impacto, além de trabalhar a propriocepção, fortalecendo alguns músculos específicos dos membros inferiores que não são trabalhados nem na musculação”, afirma Antoniazzi.
Contra: “É um treino mais cansativo, que exige muito do corredor”, acrescenta o treinador. “É importante tomar cuidado com os desníveis e não acabar forçando mais um lado que o outro”, completa Adriano.

Esteira
Com o crescimento das academias no país, o treinamento nas esteiras tem aumentado muito, por ser uma alternativa prática na hora de dar as passadas. É indicada para treinos regenerativos e de rodagem.
Pró: “O impacto na esteira também é muito baixo, o que ajuda a prevenir contra lesões. Além disso, o corredor tem total controle sobre a corrida, como velocidade e segurança”, fala Christian.
Contra: “O movimento feito na máquina é totalmente diferente do feito no asfalto, o esforço é bem menor, já que é a esteira que anda. Por isso, quem corre somente na academia tem mais dificuldade de pegar o ritmo de prova”, completa o treinador.

Concreto
Este tipo de piso deve ser evitado ao máximo, já que o impacto é ainda maior que o do asfalto. “No concreto a absorção é mínima e, para evitar lesões, o corredor deve preterir o treinamento neste tipo de piso sempre que puder”, conclui Bastos.

Fonte: O2 por Minuto, por Fausto Fagioli Fonseca

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Estresse: Inimigo para quem quer boa forma

Mesmo em dieta, pessoas nervosas podem continuar ganhando peso

Que o estresse é o grande vilão da modernidade não é mais novidade. A questão, agora, é que ele é capaz de alterar o organismo humano de diversas maneiras. De acordo com estudo realizado pela Universidade Göteborg, na Suécia, o estresse é um dos principais inimigos para quem luta contra o peso.
Conforme o estudo, quando uma pessoa vive sob estresse, ela tende a liberar uma quantidade maior de cortisona e adrenalina, que são hormônios ligados a situações de perigo e que aceleram o ganho de peso até quando a pessoa está fazendo dieta. “A cortisona é um hormônio esteróide e tem muitos efeitos no organismo, deixa-o mais debilitado, mexe muito com o sistema imunológico”, explicou a professora de educação física, Priscila Freire.
Segundo a professora, as pessoas tomam esse tipo de hormônio como forma de amenizar o estresse, no entanto, ingerido de forma incorreta, acarreta alguns distúrbios. “Pode aumentar o apetite, causar hipertensão, fraqueza, sonolência e dá menos vontade de praticar exercício”, ressaltou.
Para a professora, o estresse é um inimigo comum, e o método mais simples de combatê-lo é praticar exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação equilibrada. “Tem que escolher uma atividade que proporcione prazer e ter disciplina na prática de exercícios, além de sempre ter uma preocupação com a alimentação. Fazer uma atividade que aumente a sensação de prazer é ideal para diminuir o estresse e o peso.”

O também professor de educação física Marcel Macêdo acredita que a combinação de exercício físico com alimentação adequada e uma noite bem dormida é a combinação ideal. “Um dos fatores principais é o repouso. Se a pessoa não descansar a musculatura que utilizou apresentará fadiga e outros fatores do cansaço, assim, consequentemente o seu objetivo não será alcançado”, explicou o profissional.
Para quem não pratica exercício e mesmo assim quer perder peso, só fazer dieta não é a melhor opção. “Quem é sedentário e faz dieta não terá um resultado totalmente satisfatório, pois nesse caso perder peso significa apenas perder quilogramas na balança e não diminuir taxa de gordura em relação a taxa muscular. Ou seja, perderá peso, mas não terá qualidade”, afirmou.

O Ideal
A modernidade pede muito tempo das pessoas, mas para aumentar a qualidade de vida não é necessário passar horas e horas na academia. “O ideal é praticar pelo menos três vezes por semana com uma hora de exercícios bem orientados, assim, promove grandes benefícios ao praticante”, ressaltou Macedo. Ele indica também que os exercícios sejam unidos a uma alimentação variada, substituindo alimentos calóricos e gordurosos por alimentos mais saudáveis e que atendam da mesma forma a necessidade energética de cada pessoa.
Ou seja, o mal da atualidade tem cura. Arranjar tempo para manter a qualidade de vida é ideal para conseguir realizar todas as tarefas diárias sem maiores preocupações.

Fonte: Tribuna do Brasil por Kamila Farias

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Consumo diário de café retarda doenças do fígado

O consumo diário de várias xícaras de café retarda a evolução de doenças do fígado, como a hepatite C, revela um estudo de pesquisadores norte-americanos divulgado na quarta-feira (21).
As pessoas que sofrem de hepatite C crônica e de outras enfermidades hepáticas em estado avançado que consomem ao menos três xícaras de café diárias reduzem em 53% o risco de evolução da doença em relação aos que não fazem o mesmo, destaca o estudo realizado pelo americano Neal Freedman, membro do Instituto Nacional do Câncer (NCI).
A pesquisa analisou 766 pessoas com hepatite C sem resposta a tratamentos com antivirais e que bebiam ou não café.
A cada três meses, durante cerca de quatro anos, estes pacientes foram submetidos a biópsias para determinar a evolução da doença.
"Observamos que a evolução das enfermidades era inversamente proporcional ao consumo de café", explicou Freedman.
Uma das hipóteses sobre o papel do café é que ele reduziria os riscos de diabetes do tipo 2, frequentemente associada à doenças hepáticas ou inflamações.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 3 e 4 milhões de pessoas contraem hepatite C a cada ano, e em 70% dos casos a doença se torna crônica e pode provocar cirrose ou câncer de fígado.
Fonte: Folha Online

domingo, 1 de novembro de 2009

Alho pode mesmo ajudar a prevenir resfriado, diz pesquisa

Durante séculos o alho tem sido enaltecido não apenas por sua versatilidade na cozinha, mas também por seus poderes medicinais.
Seja qual for a razão, estudos parecem respaldar um efeito. Em um estudo duplo-cego, publicado em 2001, cientistas britânicos acompanharam 146 adultos saudáveis por 12 semanas, de novembro a fevereiro. Os que foram randomicamente selecionados para receber um suplemento diário de alho sofreram com 24 resfriados durante o período do estudo, em comparação a 65 resfriados no grupo do placebo. O grupo que consumiu alho enfrentou 111 dias de doença, contra 366 daqueles que receberam o placebo. Eles também se recuperaram mais rapidamente.
Além do odor, os estudos encontraram efeitos colaterais mínimos, como náusea e erupções na pele.
Uma possível explicação para esses benefícios é que um composto, chamado alicina, o principal componente biologicamente ativo do alho, bloqueia enzimas que têm um papel importante em infecções bacterianas e virais. Ou talvez as pessoas que consomem muito alho simplesmente repelem as outras --portanto, ficam longe de seus germes.
Em um relatório publicado este ano no "The Cochrane Database of Systematic Review", cientistas que examinaram o tema argumentaram que, embora a evidência seja boa para os poderes preventivos do alho, mais estudos são necessários.
Eles observaram que ainda não estava claro se consumir alho logo no início de um resfriado, em vez de algumas semanas antes, faria alguma diferença.
Conclusão: a pesquisa é limitada, mas sugere que o alho realmente ajuda a prevenir resfriados.
Fonte.: Folha Online / New York Times

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Eu quero um lugar pra morar...

... onde os donos de seus cães não os tragam para fazer suas necessidades na frente da janela da cozinha onde eu moro. E você ???

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Corrida - O prazer da superação

Com novos adeptos a cada dia e muitas vezes indicada para melhorar o condicionamento físico, a corrida também seduz pelos benefícios estéticos.
Ganhar disposição, abandonar maus hábitos, melhorar o condicionamento físico e, de quebra, perder uns quilinhos é mais do que bem-vindo. Em busca destes e outros benefícios, a corrida ganha mais adeptos a cada dia. Organizados em associações, acompanhados de personal trainers ou solitários, os corredores ocupam bosques, parques e pistas de caminhada, especialmente nos finais de tarde.
Há um ano e meio, a professora e magistrada Valéria Franco vem seguindo a orientação médica para praticar a corrida e já coleciona participações em provas de destaque nacional, como a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. Valéria dedica duas horas por semana ao esporte. “Me sinto muito melhor”, diz. Ela praticava hidroginástica, alongamento e ginástica localizada antes de começar a correr.
O executivo comercial Luís Carlos Martins Branco também se rendeu aos benefícios da atividade física que substituiu o futebol em sua vida. Pela corrida, Branco deixou de fumar, passou a dormir mais cedo e ficou mais disciplinado, além de filiar-se à Associação dos Corredores de Rua de Maringá (Acorremar). “Sempre gostei de esportes, mas ainda não havia me identificado tanto”, diz ele.
Na avaliação do executivo, o desafio é o grande mérito da atividade. “A competição é com você mesmo, com seu melhor desempenho, e não com o adversário. Isso é muito bom”. Das provas em que participou, Branco guarda a lembrança da confraternização entre os competidores ao final da competição, em clara demonstração de que o mais importante é participar e terminar a prova.

Cuidados

No entanto, engana-se quem acredita que basta um par de tênis nos pés e boa vontade na cabeça para correr e entrar em forma. De acordo com a personal trainer Regina Thon, o primeiro passo é marcar uma consulta com um cardiologista para saber se o coração aguenta o esforço.
A dica é válida principalmente para os hipertensos, fumantes e quem está com sobrepeso, já que a atividade exige muito do sistema cardiovascular. “Muitas vezes não sentimos a fadiga do organismo por conta do esforço”, alerta Regina. Segundo ela, um dos aliados dos candidatos a corredor é o frequencímetro, aparelho que mede os batimentos cardíacos e acusa qualquer alteração importante.
Com cinco alunos ‘corredores’, Regina não sai de casa sem ele. Taiane Machado de Oliveira é uma delas. Apesar de já correr há oito anos, ela respeita os limites de seu organismo e nunca exagera no esforço.
“Nunca passei mal correndo, o que é comum quando não se tem muito claro até onde o corpo pode ir”, diz ela. Ao lado da professora, Taiane participou da Prova Rústica Tiradentes este ano, e confessa que a maior satisfação foi ter cruzado a linha de chegada. “São 10 quilômetros, né?”
A personal trainer vê no aumento do número de competições de rua um dos motivos para o crescimento dos atletas. Este ano, além da Tiradentes, houve a Maringá Night Run, a Maratona de Revezamento Pare de Fumar Correndo Vanderlei Cordeiro de Lima e a Meia Maratona de Maringá.
Orientações seguidas, incluindo o tênis que deve ser adequado, a boa forma vem a passos largos. “Não adianta pensar que a forma física vem em dois meses. É preciso ter paciência”, lembra Regina.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Como fazer da corrida um habito prazeroso

Estabelecer metas curtas e fáceis de serem alcançadas é fundamental para aqueles que estão dando as primeiras passadas não desanimem ou desistirem dos treinos

A corrida é de fato um dos esportes mais democráticos. Para começar a praticá-la, basta um par de tênis e boa vontade. Por isso, é comum ver nas provas uma grande variedade de pessoas, sejam elas jovens ou idosas, ricas ou pobres. Porém, todas elas têm algo em comum. Um dia tiveram que dar a primeira passada.

E uma das formas mais fáceis de não abandonar a prática desta atividade física logo no início, quando as dúvidas sobre seu real potencial ainda surgem, é estabelecer uma meta, como fala Allan David Menache, técnico da assessoria esportiva Treinamento Inteligente e do Core 360° Treinamento Funcional .

“Para um corredor iniciante é fundamental estabelecer metas a serem atingidas, quaisquer que sejam elas, pois, assim como nos negócios, há uma luz no fim do túnel, e isso é uma motivação muito forte para quem está começando no esporte”, explica Menache, que ressalta a importância de determinar objetivos fáceis de se atingir.

“Quem está começando na corrida ainda não tem parâmetros para avaliar sua real condição, por isso, é interessante que trace objetivos não utópicos, mas sim mais fáceis de serem realizados, como conseguir correr dez minutos seguidos, ou perder dois quilos, ou completar uma prova menor”, completa.

Treine leve e sem pressão

Você não precisa começar acelerando como um Usain Bolt para sentir que está evoluindo no esporte, pelo contrário, as primeiras passadas na corrida devem ser feitas em forma de trote ou de caminhada, e com metas curtas, como explica Cássio Eduardo Lembo, personal trainer e professor da Metas Esporte & Entretenimento.

“Não adianta uma pessoa que nunca correu decidir ter como objetivo fazer um Ironman daqui seis meses. Ela deve sim traçar metas que se encaixem em sua atual realidade, e que vá conseguir cumprir, porque senão, além da frustração por não completar a prova, por exemplo, se sentirá também mal por achar que é incapaz de praticar o esporte, quando, na verdade somente não está preparada ainda”, diz o treinador, que revela como deve ser o treinamento de um iniciante.

“O indicado é que o exercício seja realizado no mínimo três vezes por semana, e que os estímulo sejam feitos de forma a se completarem. Por exemplo, no primeiro dia, o corredor faz treinamentos focados na resistência, em diferentes pisos; no outro, faz treinos de tiros, que ajudam a aumentar a capacidade aeróbia; e no terceiro, um treinamento mais longo, em um ritmo leve”, conclui.

As dores fazem parte

Praticar um esporte como a corrida é saber que alguns tipos de dores estarão presentes após o exercício. “A dor do ácido láctico é comum, e faz parte do treinamento. O que não são comuns são aquelas dores mais fortes, específicas em um determinado ponto. Por isso, é importante que o corredor não seja mal orientado em seu começo, para que não venha a sentir contusões mais graves e desista da corrida”, diz Lembo.

“Dores na panturrilha e dores musculares no geral são normais para quem está começando a correr. A dor é também um bom parâmetro, pois indica se a pessoa está forçando ou não, se está indo além de seus limites”, completa Allan Menache.

Por Fausto Fagioli Fonseca - Fonte: O2 Por Minuto

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Faca do exercicio fisico um habito de verdade

Pra quem não tá lá muito assíduo nos treinos (como eu), não custa dar uma lida.
educacaofisica.com.br/noticia_mostrar.asp?id=7284
Abraço...

Exercicios podem reduzir a fome

Uma boa notícia para os obesos, surgida no Brasil: a prática regular de atividades físicas ajuda a diminuir o peso não apenas por proporcionar gasto calórico - ela também reduz o apetite. A descoberta é de estudo realizado pelos pesquisadores Eduardo Ropelle e José Barreto, ligados à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A pesquisa foi feita com ratos e camundongos, mas, segundo Ropelle, é possível traçar paralelos com seres humanos.

"Percebemos que a ingestão de gorduras saturadas impede a ação dos hormônios responsáveis pelo controle da ingestão alimentar, porque provocam uma inflamação em neurônios do hipotálamo, que é um centro controlador da fome no cérebro. Assim, o sujeito tem a sensação de saciedade bloqueada e acaba comendo mais", explica Ropelle. "A prática regular de atividades físicas pode reverter essa situação: algumas proteínas produzidas pelo músculo durante o exercício reduzem a inflamação, fazendo com que os hormônios possam trabalhar de maneira correta."

As atividades recomendadas por Ropelle, que tem formação em educação física, são aeróbias e de intensidade moderada: caminhada acelerada, hidroginástica, corrida na esteira, bicicleta e natação. E devem ser praticadas com regularidade. "Se o indivíduo deixa de fazer exercício e segue com uma dieta rica em gordura saturada, ele pode voltar a engordar."

O estudo, aliás, confirmou o malefício das gorduras saturadas. Ao dificultar a ação dos hormônios leptina e insulina, que controlam a fome, aquelas substâncias abrem brecha para o consumo alimentar exagerado.

Obesos - De acordo com o pesquisador, a descoberta é útil especialmente para obesos, que têm neurônios inflamados no hipotálamo e podem, por meio do exercício, combater o problema - voltando, assim, a se sentirem satisfeitos ao comer. Quem não tem inflamação e não sofre de falta de saciedade não deve ter o mesmo benefício. "Nos animais normais testados na pesquisa, os magros, que não têm problema de sinalização da saciedade, o exercício físico não alterou a ingestão alimentar", diz Ropelle.

Fonte.: Portal da Educação Física / Veja.com.br

terça-feira, 1 de setembro de 2009

James Fixx

Como o texto é longo, resolvi não transcrevê-lo aqui. Mas é muito bom e vale a pena lê-lo, com calma. http://www.educacaofisica.com.br/noticia_mostrar.asp?id=7261
"Na Corrida...", Frank.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aumento o tempo ou aumento a velocidade, para alcançar os meus objetivos?

Saiba o que é melhor para alcançar seu objetivo, seja ele perder peso, correr mais rápido, encarar uma distância maior ou começar a correr
Pelo menos uma vez na vida, você já deve ter se perguntado: “será que estou treinando o suficiente para alcançar meu objetivo?”. A resposta para essa pergunta muitas vezes pode não estar apenas na quantidade de quilômetros rodados em uma semana, mas também na qualidade dos treinos, que devem estar de acordo com as metas de cada um.
“A corrida é um esporte em que as individualidades de cada atleta devem ser respeitas. Mesmo que os objetivos sejam os mesmos, nem sempre o programa de treinamento de um atleta serve para o outro, pois cada corredor tem suas características. Por isso, as necessidades de volume e intensidade variam de acordo com a meta de cada um”, afirmou o treinador de corrida e personal trainer Bruno Lopes.

O início
Aqueles que estão iniciando na corrida devem primeiro fazer um trabalho com foco na rodagem (volume), para adaptar o corpo ao exercício, e só depois investirem na velocidade.
“Primeiro é preciso conhecer as características de cada individuo e trabalhar o volume. Muitos alunos quando começam não são capazes de correr nem 1 km direto. Por isso, o processo inicial é imprescindível. Eles primeiro devem priorizar a rodagem para depois se preocuparem com a intensidade”, orienta Valmir de Souza, diretor técnico da assessoria esportiva Bio Run.

Mais leve
Aqueles que têm como objetivo perder peso, além de ficarem atentos ao volume e à intensidade, devem também prestar atenção no batimento cardíaco, como explica Souza.
“Quem quer emagrecer tem que se manter durante um tempo em uma faixa de batimento cardíaco. Por isso, não pode treinar apenas pela percepção de esforço, pois com o tempo o sistema fisiológico se adapta e os batimentos cardíacos diminuem”, afirma o treinador da Bio Run.
“Após certo tempo, não vai adiantar nada uma pessoa que quer perder peso correr 30 minutos por dia na mesma velocidade, pois o corpo dele vai se adaptar a este esforço. Por isso, é preciso aumentar também a intensidade dos treinos”, completa Lopes.

Para ir mais rápido (ou mais longe)
Os atletas experientes e que querem melhorar seus tempos em uma distância que já se sentem confortáveis precisam investir na intensidade, com treinos intervalados, mas sem alterar muito o volume.
“Tem que ser algo muito bem trabalhado, priorizar os treinos de tiros mas sem mexer na rodagem. O que pode ser feito é subir um pouco a rodagem, de 10% a 20%, para ter uma sobra na hora da prova e chegar inteiro”, falou Valmir de Souza. “Se o atleta faz 10 km em 45 minutos, ele pode tentar correr 9 km a 4min45s cada e o último a 4min30s, e depois ir aumentando essa proporção progressivamente, até fazer os 10 km em 43 minutos”, completa o treinador.
Já os atletas que partirão para uma distância maior devem priorizar primeiro o volume, e só depois se preocuparem com a intensidade. “O atleta deve primeiro estabelecer o teto da quilometragem que vai atingir. É natural ele perder velocidade, mas primeiro deve correr pensando na distância ou na quantidade de horas que vai se manter praticando a atividade física, para só depois se preocupar com suas marcas”, orienta Souza, que também destaca a importância de treinos regenerativos para evitar lesões.
“Apesar de serem diferentes, as lesões existem nos dois tipos treinos. Em trabalhos de velocidade, o risco de estiramentos, contraturas musculares e entorses são maiores. Já nos treinamentos de rodagem são mais comuns problemas causados pela repetição de movimentos, como tendinites, inflamações e fraturas por estresse. Por isso, é sempre importante intercalar os dois tipos de treino com os regenerativos, mais leves, e também com os trabalhos compensatórios, como musculação, alongamento e pilates”.

Por Cesar Candido dos Santos

terça-feira, 28 de julho de 2009

Por que sentimos sono depois de comer?

Aumento no nível de açúcar no sangue faz diminuir estado de alerta

Quem nunca sentiu moleza e olhos cansados depois de uma refeição caprichada? Pois saiba que isso acontece com todo mundo e tem explicação científica. "Existem conexões no cérebro que regulam o estado de alerta de acordo com o nível de saciedade", diz Lígia Mendonça Lucchesi, pesquisadora da Associação Fundo de Incentivo à Farmacologia, do Instituto do Sono. Segundo ela, esse mecanismo é que nos deixa sonolentos depois de comer e mais despertos quando estamos com fome. Isso porque as células nervosas que comandam o processo são afetadas pela glicose, um açúcar encontrado nos alimentos. Quando comemos, o nível de glicose no organismo aumenta e inibe a ação dessas células, fazendo com que parem de enviar sinais para nos deixar atentos e provoquem o sono. Essa descoberta foi feita em 2006, por pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra.

Mas existem alguns fatores que podem acentuar o efeito sonífero após uma refeição. "Alimentos mais pesados, que demandam uma digestão mais difícil, como uma feijoada, podem contribuir para aumentar a sensação de sono", afirma Lígia. Por isso, quando se deseja evitar as "pescadas" no trabalho ou em qualquer outra situação, ela recomenda fazer refeições leves, como saladas, por exemplo. Tomar uma xícara de café também pode ajudar a ficar desperto, mas depende de cada pessoa. Já para quem prefere render-se ao sono, a médica afirma que a prática não é prejudicial à saúde ou ao processo de digestão, como muita gente pensa. "Ao contrário, a soneca tem um efeito benéfico sobre o organismo, promovendo melhora na atenção e concentração após o despertar", finaliza.

Fonte: Revista Escola - por Eliza Kobayashi

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O que usar para correr no frio?

Ae moçada,
Já estou cá instalado em Aveiro (Portugal) e apesar de ser verão por cá, venta muito, muito mesmo. Achei um texto interessante no Portal da Educação Física a respeito de vestimenta para se utilizar durante as corridas em dias frios. Bons treinos, Frank.
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No Brasil, o inverno pode até não ser tão rigoroso quanto em outros países. Isso, porém, não significa necessariamente que os corredores daqui também não sofram com as baixas temperaturas no momento de saírem às ruas para a prática do esporte.
Por isso, antes de optar pelo que vestir na hora do treinamento, o atleta deve saber o que, quando e, principalmente, porque escolher cada tipo de proteção.
“No Brasil não há tanto frio, mas algumas proteções se fazem necessárias, já que, com temperaturas baixas, o corpo tem um pouco mais de dificuldade de manter sua temperatura ideal, principalmente antes do início do exercício”, fala Sílvio Cardozo da Silveira, diretor técnico da S1G Assessoria Esportiva.
“O aquecimento passa a ter uma importância ainda maior. Em temperaturas baixas, faço meus corredores aquecerem com roupas mais quentes e por mais tempo. Além disso, é importante ressaltar que o atleta deve começar seus treinamentos em um ritmo mais leve, por mais tempo, para que se aqueça adequadamente”, completa o diretor técnico da assessoria esportiva Remião Treinamento Físico, Eduardo Olsson Remião.

Os acessórios
Melhor prevenir do que remediar. Essa máxima serve também para a corrida, por isso, o O2 Por Minuto listou os principais acessórios para que o atleta esteja preparado para enfrentar o frio na hora de correr.

Touca
“Existem toucas feita de material mais moderno, mas, creio que nem sempre são necessárias. Uma touquinha de lã já é o suficiente para proteger”, fala Remião

Luvas
“Nem todo mundo tem frio nas mãos, mas, se o corredor preferir, pode usar sim as luvas, já que, por ficarem nas extremidades, as mãos tendem a ficar mais frias. Existem vários tipos de luvas específicas para quem pratica o esporte, porém, nada impede que o atleta use luvas comuns de inverno”, explica Silveira.

Camisas de manga longa
“Em alguns casos, somente a camiseta de manga comprida já é suficiente para proteger. O material deve ser específico para a corrida, pois as de algodão não retêm o calor do corpo”, diz Remião

Jaquetas
“As jaquetas são usadas em caso de frio mais intenso. Mesmo assim, elas tendem a ser tiradas após um tempo de exercício. Existem as famosas `quebra-vento´, que são feitas de um material mais leve e que protege bem o corredor”, afirma Silveira.

Calças
“Assim como as outras peças, existem também as calças feitas de material mais específico para o esporte. Não aconselho as de moletom, porque elas vão ficando molhadas com o suor enquanto o atleta corre. Isto, além de aumentar o frio, deixa o material pesado”, explica Remião.

Por Fausto Fagioli Fonseca

sábado, 20 de junho de 2009

Como o exercicio ajuda a perder gordura?

Ae moçada,
Depois de um longo período sem novidades por aqui, estou de volta. Tô numa correria danada, porque na quinta-feira vou a Portugal, sem data prevista pra volta. Hoje a tarde comecei a arrumar as malas, mas como vamos ficar por muito tempo, tem muita coisa pra levar.
As corridas? Parado 100%. Vou esperar chegar em Aveiro para recomeçar os treinos pra Meia Maratona de Matosinhos. Enquanto isso, segue um texto que achei interessante.
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Como o exercicio ajuda a perder gordura?
Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas.
Existe uma grande confusão nos conceitos perder peso e emagrecer. Eles são muito diferentes, pois perder peso implica “apenas” na perda de quilos na balança. Independe do que foi perdido, se foi água, massa muscular ou gordura as pessoas estão mais preocupadas em perder peso do que emagrecer. Vendo apenas pela balança, não sabemos a qualidade do que foi perdido. Se perdemos mais água será facilmente recuperado se houver uma boa hidratação, agora, se a perda foi mais de massa muscular será prejuízo duplo.
Demora-se mais tempo para ganhá-lo novamente e o mesmo é que é o responsável pelo nosso maior ou menor gasto calórico, principalmente no repouso. Conclusão: a perda de peso baseada em perda de água e músculo é desfavorável para quem quer emagrecer; já quando perdemos gordura efetivamente, o benefício será enorme.
Quando o assunto é Corpo Humano é importante entender que ele é composto por inúmeros elementos que são divididos basicamente em massa gorda (composta por gordura essencial e gordura armazenada) e massa magra (livre de gordura: músculos, ossos, órgãos, líquidos e quaisquer outros tecidos).
Quando o peso que foi diminuído for de gordura você vai sentir sensível diferença nas suas roupas e medidas e não tanto em balança. Isto porque a gordura é menos densa (mais leve) e ocupa mais espaço. Já a massa muscular é mais densa (pesa mais) e ocupa menos espaço.
Quando perdemos gordura, vai embora também um pouco de líquidos, pois juntamente com a gordura armazenamos água. Portanto, cuidado para não se iludir com balança. A perda de balança pode ser facilmente recuperada dependendo do que foi perdido

Aumenta o metabolismo

Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas. Por exemplo, andar queima aproximadamente 5 calorias por minuto. Devido ao fato de ter 7000 calorias em um quilo de gordura, iria parecer que você teria que andar 25 horas e 36 minutos para perder 1 quilo de gordura.
Porém a verdade é que mesmo os exercícios moderados aumentam seu metabolismo (queimando calorias) 3 a 8 vezes, durante horas depois do exercício. O efeito residual do exercício, e não o próprio exercício, é o maior responsável pela queima de calorias.

Mantém os músculos
Já que cada quilo de músculo requer 110-220 calorias para se sustentar e que a gordura é queimada quase que exclusivamente nos músculos, manter seus músculos torna-se crucial se você deseja perder gordura.
Os exercícios requerem que você use seus músculos, o que te permite manter (ou ainda aumentar) a quantidade de músculo que você tem. Não fazendo exercício, você irá perder músculo e reduzir sua habilidade de queimar gordura.
Lembre-se que exercícios podem lhe permitir aumentar sua massa muscular ao mesmo tempo em que você está perdendo gordura, e seu peso pode não alterar. Você irá aproveitar todos os benefícios (visuais e de saúde) de uma melhor proporção gordura/músculo, e é isso o que importa.

Aumenta as enzimas que queimam gordura

Você não pode perder gordura sem que a queime em seus músculos. Os músculos tem enzimas muito específicas que queimam apenas gordura.
Pesquisas demonstram que pessoas que se exercitam regularmente tem muito mais enzimas que queimam gordura nos músculos do que pessoas que não se exercitam.
Em outras palavras, os exercícios aumentam a habilidade do corpo queimar gordura mais eficientemente. Isto significa que quanto mais você se exercitar, quanto mais você usar seus músculos, mais enzimas que queimam gordura seus músculos irão desenvolver para queimar mais gordura.

Conclusão
Os benefícios dos exercícios vão muito além da perda de peso. Simplificando, um corpo "em forma" responde diferentemente as coisas do que um corpo com muita gordura.
Contrariando o que muitas pessoas acreditam, atletas em forma comumente não fazem uma dieta ideal. Mas por causa dos exercícios e seus corpos musculosos com pouca gordura, as conseqüências são mínimas.
Coisas como gordura, colesterol, açúcar, sal, etc. não afetam alguém que está "em forma" da mesma maneira que afeta alguém que é gordo. Pelo ponto de vista médico, exercícios afetam positivamente todos os órgãos do corpo. Exercícios também melhoram seu sono, nível de energia, humor, mente, e trazem um sentimento geral de bem estar.
Quanto mais você fizer, mais você irá querer fazer já que os benefícios continuam a aumentar e você consegue os resultados que está procurando. Para terminar, exercício é fundamental para a perda de gordura como também para o melhoramento da qualidade de vida de uma maneira geral.
Fonte.: Portal da Educação Física

terça-feira, 2 de junho de 2009

Resumo de Maio/2009

Pois é moçada,
Tenho afastado deste espaço ultimamente. Apesar de já estar de Aviso Prévio, estou dando meu máximo para sair com todas minhas tarefas em dia. Felizmente o cronograma está adiantado, mas Murphy já dizia que se alguma coisa pode dar errado, certamente dará, então não quero deixar a peteca cair.
Quando o assunto é corrida, este mês também não foi muito bom. A preguiça chegou e se instalou. Para ter uma idéia, em Abril eu fiz 195Km, e em Maio, mal cheguei aos 80Km. Espero retomar o ritmo normal em breve.
Hoje fiz um treino de uns 12Km, bem no sossego. Já me sinto melhor, mesmo estando muuuuuito frio. Coloquei um agasalho leve de tactel só pra não pegar aquele vento no peito. Ainda vou demorar pelo menos umas 2 semanas pra voltar à velocidade anterior. Hoje mal passei dos 10Km/h, enquanto que antes tava fazendo pouco mais de 11. Parece pouco, mas é uma boa diferença.
Peço desculpas também aos blogueiros que sempre deixam suas mensagens por aqui, é que da empresa eu não consigo logar e responder. E durante as aulas a noite nem pensar, senão meus pupilos e coordenadores me estrangulam, heheh.....
"Na Corrida...", Frank.
P.S.: Mesmo com treinos fracos e alimentação desregrada nos finais de semana, perdi mais um quilinho, hehe.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Exercício fisico no inverno evita ganho de peso

Se no verão a procura pela academia é intensa, no inverno ocorre uma certa “preguiça”, principalmente no período da manhã. Mas, o desejo de manter a forma ainda é maior. O personal trainer, Marcelo Vieira da Silva, da Biofit, lembra que a prática de exercício físico deve ser constante e sempre aliada à alimentação balanceada e hidratação.
O início da atividade física passa pela anamnese - uma avaliação, que inclui a parte clínica - para adequar os exercícios e aparelhos que serão indicados. É preciso checar os fatores de risco. A hidratação, roupas leves, calçados adequados e dieta fracionada também são essenciais para um bom desempenho e resultado. “A reeducação alimentar é o que muda a estética, exercício é complemento”, enfatiza Marcelo Silva.
O personal alerta que no inverno a tendência é a pessoa aumentar um pouco o consumo calórico, o que não justifica. O consumo e gastos de energia devem ser os mesmos que em outras estações do ano. O que muda é a temperatura corporal, desta forma o aquecimento é acrescido para chegar à temperatura ideal, em torno de 36,5. Outra dica é continuar usando roupas leves.
O exercício físico deve fazer parte da vida das pessoas como faz a alimentação e o sono. O corpo se adapta ao treinamento e se este for interrompido, o corpo perderá capacidade aeróbia, força, flexibilidade.
O treinamento é baseado em equilíbrio à musculatura corporal, assim a pessoa fica apta a enfrentar as atividades do dia-a-dia - subir e descer escadas, agachar, correr... com mais facilidade e menor fadiga. Também evitará dores em atividades de esforço repetitivo e postura. Tudo reflete na qualidade de vida.
O mais indicado é que se pratique exercício uma hora por dia e sempre ingerir 500 ml de líquido, de preferência água, uma hora antes do treino. Durante, hidratar a cada 15 minutos e se o treino for intenso ingerir uma bebida hidroeletrolítica (água de coco).

Alimentação balanceada é essencial
A personal Fátima Pia cente evita consumir carboi dratos à noite e faz uma alimentação mais leve. Mas não descuida do café da manhã e das proteínas. Às clientes sempre orienta a hi dratação e a busca por uma nutrici­onista para definir um cardápio mais adequado.
Roberta Franco lembra que perder peso é um fator determinante para a saúde, mas é preciso estar atento pois o problema é a manutenção.
“Gostoso é comer errado... exercício e alimentação são hábitos de vida, o fumo, a bebida, as drogas e comer errado só prejudicam”, diz ela, lembrando que não se pode começar o treino de estômago vazio e nunca se esquecer da hidratação permanente.

Prática favorece saúde e aparência
A funcionária pública federal, Francine Mara de Paula Pedroso, 33, alia exercício físico à boa alimentação. Sempre praticou algum tipo de esporte, mas há dois anos e meio faz treinamento em academia. Começou na hidroginástica, por indicação médica devido a dores cervicais. Com o treino percebeu resultado mais rápido tanto à saúde quanto à beleza.
Francine treina três vezes na semana com a personal Fátima Cristina do Amaral Piacente, 30. No inverno é um pouco mais difícil sair de casa, mas quando começa o exercício logo vem a disposição e, no verão também se cansa mais.
Além da academia, Francine e o marido Marcelo Pedroso fazem aula de dança, uma vez por semana. Com isto ela trabalha a parte física e emocional, a música sempre deixa mais leve.
Outra preocupação do casal é com a alimentação. “Como pouca quantidade, mais vezes ao dia”, diz Francine que não dispensa frutas e verduras.
A qualidade de vida é o principal objetivo. Marcelo está sempre atento e “cobra” a freqüência à academia. Nos finais de semana, ainda se aventuram em caminhadas pela avenida Esmeraldas.
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Por falar em preguiça de inverno, apesar de que ele ainda não chegou pra valer por aqui, ela já bateu à minha porta, ou melhor, entrou sem pedir licença. Hoje fui treinar depois de vários dias sem correr e me senti menos culpado. Tomara que a vontade de treinar seja maior que a preguiça...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Meia Maratona de Matosinhos (1)

Ae moçada,
Está confirmada minha inscrição na Meia Maratona de Matosinhos (Portugal). Bora treinar porque quero fazer sub 2h. Fui..................

Faça seus tênis de corrida durarem mais

Fazer seu tênis de corrida durar mais é desafio mais duro do que percorrer uma prova até o final. Em poucas semanas de uso, os furos começam a surgir, aparecem os descolamentos, o amortecimento já não é mais o mesmo e tudo isso sem falar na aparência, que faz vergonha.
Melhorar esse estado, realmente, não é simples. Mas alguns cuidados podem aumentar a vida útil do seu companheiro de treino, evitando aumentar ainda mais as despesas no final do mês. "Um bom começo é usar o tênis destinado para o esporte somente nos treinos, o que já contribui para reduzir o desgaste", explica o personal trainer e especialista do MinhaVida, Ivaldo Larentis.
Outra dica fundamental está na hora de guardar seus calçados. "Evite as áreas muito frias, que podem favorecer a formação de mofo. Mas manter os tênis no sol, durante o dia todo, também não é indicado: a temperatura alta favorece os descolamentos"
Ignorado, o selo que ensina como proceder durante a lavagem também oferece soluções que são bastante úteis: secar à sombra e aplicar detergentes próprios para calçados melhoram a durabilidade. "Lavar demais também não é uma boa idéia, o tênis de trenó não precisa estar sempre brilhando", afirma Leandro Moraes, gerente de calçados da Mizuno.
Outra dica importante para garantir que seu tênis não estrague fácil é escolher os locais que você vai praticar esportes. Aqueles que não apresentam as devidas condições de treino podem, por exemplo, acabar com o amortecimento do seu calçado. "Além disso, é preciso escolher um calçado adequado para o seu esporte. Jogar vôlei com um tênis feito para corrida, por exemplo, prejudica o amortecimento e aumenta o risco de lesões", afirma o personal.
E quando o assunto é praticar esportes em locais úmidos ou em dias de chuva, a atenção precisa ser redobrada. Os calçados, muitas vezes, são danificados nesses momentos. "Após correr em solo úmido, ou em dias de chuva, é importante secar totalmente o tênis, inclusive as solas. Para acelerar esse processo vale colocá-los perto de uma fonte de calor, mais não em uma secadora, que desgasta demais as fibras do tecido", explica o Ivaldo Larentis.

Sua pisada
Seu tênis está ficando deformado rapidamente? O problema é comum quando você não repara no tipo de pisada. "Quando o calçado respeita o tipo de pisada de uma pessoa, ele se adapta melhor aos exercícios, prevenindo lesões, melhorando a performance e garantindo maior conforto. Certamente, o desgaste diminui", afirma o gerente de calçados da Mizuno.
Para descobrir seu tipo de pisada, existem diversas marcas que disponibilizam uma máquina especial e o teste gratuito pode ser feito nas lojas de calçados. Um ortopedista também pode fazer esta análise.

Na hora de lavar
Na hora da lavagem do seu calçado é preciso ficar atento as recomendações do fabricante. Mas alguns cuidados são únicos e não podem ser deixados de lado, confira as dicas que Leandro Moraes e lave seus calçados sem riscos de estragá-los:
  • Recomenda-se lavá-lo à mão com sabão neutro e secar a sombra, em posição horizontal, sobre uma superfície plana.
  • Nada de lavar a máquina ou usar secadoras: esses processos podem deformar definitivamente o produto.
  • Não deixe os tênis de molho nem pendure no varal. O molho pode causar manchas e o varal deforma o calçado.
  • Não utilize pó ou detergente químico, pois esses produtos podem enfraquecer o calçado, que vai se desgastar mais facilmente.
  • Se a palmilha do seu tênis for removível, lave-a separadamente. Os cadarços também devem ser limpos da mesma forma.
  • Para que você evite a lavagem contínua dos tênis, uma dica é não usar o mesmo par todos os dias.
Hora de trocar
Mesmo tomando os devidos cuidados, chega o momento de trocar o calçado. Mas não só a aparência é responsável pelo alerta, de acordo com o gerente de calçados da Mizuno. "O desgaste da sola, principalmente da composição de borracha, e as fissuras ou deformações presentes no tênis são os principais sinais de que é hora de comprar um novo par", afirma.
Outra dica é reparar se as dores estão presentes, principalmente na região das articulações. "Quando o calçado não está mais apresentando um amortecimento bom, o aluno sente mais impacto durante os exercícios, em conseqüência disso as juntas e as articulações ficam doloridas. Esse é um grande sinal que é preciso optar por um novo modelo de tênis", explica Ivaldo Larentis.
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Comentário: Até hoje, em todas as lojas que fui perguntar se tinham a máquina para o teste de pisada, poucas tinham, e as que tinham as máquinas estavam com defeito. Acho que o jeito é ir pra uma cidade um pouco maior do que as que eu tenho aqui na minha região.
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Fonte: Portal da Educação Física

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Semanas Ruins...

As últimas semanas não foram nada boas.
Muitas ausências no trabalho, e na atual, trabalhando a noite para recuperar o perdido.
Ausências nos treinos? Inúmeras. Dos 15 dias do mês treinei apenas 2. Felizmente já estou com o Visto em mãos e passagens compradas. Embarco pra Lisboa no dia 25 de Junho, chego dia 26 e vou pra Aveiro: Patrícios, me aguardem. E logo depois de chegar (12/Julho) vou participar da Meia Maratona de Matosinhos e quero fazer sub-2h. Será???

domingo, 10 de maio de 2009

1ª Corrida do Trabalhador de Jaraguá do Sul (SC)

Ae moçada,
Ainda não saiu o resultado o oficial da corrida, mas tive um novo recorde pessoal batido nos 10Km. Meu objetivo era fazer sub-55 e consegui: Fiz em 54 minutos. Show de bola. Meu amigo Thiago Vieira de Blumenau fez por volta de 51:30. Estamos ansiosos para saber a classificação. O pessoal da Corja esteve participando em peso do evento e voaram baixo como sempre. É isso aí, "Keep Training".
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Também não posso de deixar de mencionar que encontrei o Corredor e Blogueiro Diego da Costa de Joinville, do blog Diário de um Novato, que também mandou muito bem nos 5Km.
E agora saiu o resultado no site da Corville:
Geral 127/151 (84,1%)
Masc 109/123 (88,6%)
Categ 35/39 (89,7%)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Prêmio Top Blog 2009


Ae moçada,
Inscrevi meu humilde Blog no Prêmio Top Blog 2009. O "Na Corrida..." está concorrendo na categoria Esportes.
Se você gosta deste espaço e quiser manter o seu dono feliz (rsrs), colabore com seu voto e de seus amigos, basta clicar no selo ao lado para votar (tem que fornecer nome e email). Em alguns segundos você receberá um email para confirmar o seu voto.
As votações vão até o dia 11/08/09. Durante este período, vocês poderão escolher e votar em um ou mais candidatos em diferentes grupos e categorias considerando-se válidos apenas UM voto por candidato (Blog).
Conto com seu apoio.
Sucesso a todos, Frank.


domingo, 3 de maio de 2009

Domingão do Longão

Ae moçada,
Hoje fiz um mais um longão. Vinte e quatro mil e oitocentos metros (24800) de pura endorfina. Na ida fui a 6:25min/Km e na volta apertei um pouco o passo, fazendo 6:10min/Km. Maior longão até agora (quebra de recorde pessoal de novo, heheh). Eita como é bom isso. Outra novidade é que inaugurei minha bermuda térmica.
Ultimamente estava tendo problemas com assaduras entre as pernas, principalmente nos treinos mais longos. Até achei algumas no mercado livre baratinhas, só que de cotton (algodão c/ elastano). Mas o algodão não é bom pq retem muito líquido. Procurei em Blumenau e o melhor preço foi R$ 36,00. Ontem de manhã, passeando com minha esposa e meu filho pelo centro da cidade, entrei na loja do Falcão (isso mesmo, o do Futsal, mora na minha cidade - a propósito no longão passei na frente da fábrica da Malwee). Perguntei pro atendente sobre bermuda térmica (porque é esse o nome que eles usam) e provei: ficou muito boa. Aí pensei que o preço seria quase o mesmo que tinha achado em Blu, só que tava em promoção por R$ 23,00. Resultado: levei duas, heheh. E o longão foi show, nem sinal das terríveis assaduras.
Outra coisa, estou pensando em comprar uma mochila de hidratação da Mizuno 2l, que encontrei em promoção por R$ 59,90. Alguém já usou? Recomenda ou não? Por favor deixem seus comentários.
Na Corrida, Frank.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Correr vira estilo de vida nas metrópoles

RIO - Não precisa pagar mensalidade nem cumprir horário. Só é preciso um caminho e um bom par de tênis. A recompensa aparece logo: emagrecimento, manutenção do peso e disposição, mesmo para quem não abre mão dos prazeres à mesa. Por isso a corrida de rua é o esporte que mais cresce no mundo. E ser corredor vem extrapolando os limites da forma física e se tornando um estilo de vida, especialmente nas metrópoles.A Corpore, uma associação de corredores sem fins lucrativos com sede em São Paulo, tinha 227 mil praticantes cadastrados no final de 2008, um crescimento de 24,7% em relação a 2007 e 26 vezes maior do que o número registrado em 1997, quando a entidade contabilizava 8,5 mil corredores no Brasil. A entidade, fundada em 1982, foi criada para apoiar maratonistas brasileiros que corriam no exterior, como Joaquim Cruz, medalhista de prata em Olimpíada. Na época, seus associados eram atletas porque a legislação não permitia profissionalização de maratonistas.
Nos anos 90, o número de corredores amadores começou a aumentar. No fim dos anos 80, a maioria dos praticantes corria por recomendação médica. Depois o foco mudou para a forma física e o que vemos hoje é que a corrida se tornou um estilo de vida, analisa o presidente da Corpore, o psicoterapeuta David Cytrynowicz, de 61 anos.
As corridas de rua perderam o foco na competição e se transformaram em eventos de lazer e confraternização. Enquanto alguns gostam de correr sozinhos e veem no esporte a chance de um momento de introspecção, boa parte dos esportistas tem vida social em torno da corrida. Ter companhia é um dos motivos que levam os corredores a associarem-se a uma equipe. Na orla do Aterro do Flamengo, Leblon, Ipanema e Lagoa, no Rio, há mais de dez de tendas onde, por um preço menor do que o de uma academia, os corredores têm treinamento individual.
Cuidados
: Apesar de ser um esporte que pode ser praticado por qualquer pessoa, a corrida pode provocar lesões e até a morte, como foi o caso do brasileiro José Carlos Gomes, de 58 anos, que morreu na Maratona de Nova York, no ano passado. A atividade física melhora o coração, mas se ele estiver fraco demais ou houver uma doença cardíaca preexistente e ignorada, pode matar, explica o médico de esporte Miltom Mizumoto.
Por isso, antes de começar a correr, especialmente homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 devem fazer um eletrocardiograma de esforço e um hemograma, recomenda. Entre os benefícios da corrida estão a melhora no condicionamento físico e a prevenção ou melhora da diabete e da pressão arterial. Nos primeiros três meses, já se consegue a melhora na saúde. Depois disso, começam os ganhos na performance. Mas o médico pondera. Se botar treino em cima de treino, o músculo estoura. Comer e não fazer nada também tem de fazer parte do treinamento.
Fonte.: estadao.com.br

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Recorde Pessoal

Ae moçada,
Hoje o post vai ser rápido. Tão rápido quanto o treino de 5Km que fiz hoje: 23:45. Meu melhor tempo até então tinha sido 25min. Fazia tempo que eu não voava tão baixo, a propósito, isso nunca aconteceu, hehe, senão não seria mais um Recorde Pessoal. Tô super feliz. Minhas pernas estão pedindo arrego, até pq depois desses 5Km ainda fiz mais 9Km em ritmo de pangaré (o Fernando que me perdoe, ehhe). E por falar em recorde, estou prestes a bater mais um, o de quilometragem mensal. Na verdade eu to batendo ele mês a mês, mas especialmente este (Abril) quero chegar a marca de 200Km, e só faltam 40Km pra chegar lá. Dá tranquilo, até pra superar essa marca, porque ainda faltam 6 dias pra terminar o mês.
"Na Corrida" de sempre, Frank.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

1ª Corrida do Trabalhador de Jaraguá do Sul (SC)

Ae moçada,
Vai ter corrida na minha cidade, dia 10/Maio. Eba.....................
Largada: 9:00h, em frente a Academia Vitta (Rua Pres. Epitácio Pessoa, 1081 - Centro). Percursos de 5K e 10K. Inscrições a R$ 15,00 até dia 30/Abr ou R$ 20,00 até 09/Maio, pelo site da Corville.
Categorias:
Masculino: 16/19 - 20/27 - 28/35 - 36/43 - 44/50 - 51/59 - 58/65 e 66 anos acima.
Feminino: 16/19 - 20/27 - 28/35 - 36/43 - 44/49 – 50 acima.

PREMIAÇÃO GERAL MASC/FEM CORRIDA DE 10 KM
Classificação Premiação
1º Lugar Troféu – 01 par de tênis Asics hiper speed + R$ 100,00
2º Lugar Troféu – R$ 80,00 + 01 Kit c/ vale compras pista e campo
3º Lugar Troféu – R$ 70,00 + 01 Kit c/ vale compras pista e campo
4º Lugar Troféu – R$ 60,00 + 01 Kit c/ vale compras pista e campo
5º Lugar Troféu – R$ 50,00 + 01 Kit c/ vale compras pista e campo

CATEGORIAS MASC/FEM - CORRIDA DE 10 KM
Classificação Premiação
1º lugar Troféu – Kit pista e campo
2°,3° lugar Troféu – brinde

CATEGORIA INDUSTRIÁRIO (de Jaraguá do Sul) - MASC/FEM - CORRIDA DE 5 KM
1º,2º,3º,4º,5º Lugar Troféu

PREMIAÇÃO GERAL MASC/FEM CORRIDA DE 05 km
1º,2º,3º Lugar Troféu – brinde

CATEGORIA CADEIRANTE MASC/FEM - CORRIDA DE 10 KM
1º,2º,3º Lugar Troféu – brinde

Obs: 1º - Serão premiados com uma mensalidade na Academia Vitta os 03 (três) 1ºs colocados (geral) masculino e feminino dos 5 e 10 kms, residentes em Jaraguá do Sul e região. Bem como os 03 (três) 1ºs colocados da categoria industriários.
Expirado o prazo de 1h30m será desativado o esquema de segurança e infra-estrutura.
Na chegada da corrida será entregue camiseta do evento aos primeiros 150 atletas que completarem o percurso de 10 km e aos primeiros 50 atletas que completarem o percurso de 5 km.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Treinamento de força na ladeira ou na esteira: todo corredor devia fazer

Por: Luiz Carlos de Moraes - Fonte.: Portal da Educação Física

Lembram quando falei aqui que os quenianos fazem treinamento de força e como não são adeptos à musculação esses treinamentos são feitos com intervalados em rampa e/ou em terrenos irregulares? Pois bem. Essa é uma das boas opções para adquirir a força física tão necessária, pelo menos nos membros inferiores, para os corredores que não suportam salas de musculação. As variações possibilitam desenvolver as diversas manifestações da força e valências físicas adequadas ao corredor de fundo.
Os treinos curtos em ladeira executados de forma intervalada têm a característica de fortalecer os grupos musculares e tendões normalmente utilizados nas corridas em terreno plano além de preparar o atleta para situações onde a demanda de potência, força e velocidade são qualidades primordiais. É impossível numa corrida de média distância a gente não vivenciar essas situações. Mesmo com percurso todo plano a velocidade será o fator decisivo porque também depende da força para se desvencilhar de pequenos obstáculos como saltar para a calçada e voltar para a pista de rolamento, saltar sobre buracos na pista, acelerar para passar na frente de alguém ou até mesmo desviar de transeuntes.
Sem força, agilidade e velocidade de reação é fácil torcer o tornozelo ou perder segundos preciosos. Como já vimos em matérias anteriores potência, força e velocidade estão intimamente ligadas porque por definição potência é igual à força x velocidade. Por isso a planilha semanal é composta de corridas fracas, de média distância, longas, e os intervalados. Nenhum deles é completo por si só nem mesmo o intervalado tradicional.
Os tiros em ladeira devem começar de forma lenta, gradual e progressiva. Ou seja, poucas repetições, distâncias curtas e velocidade moderada. Quem nunca fez esse tipo de treino deve começar com três tiros de 300 metros numa ladeira de mais ou menos 10 a 15% de inclinação. Como acontece num intervalado tradicional, comece a correr tranqüilo no primeiro tiro, melhorando no segundo e forçando um pouco mais no terceiro de tal forma que o melhor tempo seja o último e não o primeiro. Se não forçar no primeiro os outros melhoram naturalmente. Divida a distância em três terços e execute-o em velocidade progressiva. No descanso todo cuidado é pouco porque estará descendo e as exigências dos músculos posteriores de coxa são muito maiores. Se for preciso até ande, mas não pare. Só inicie o tiro seguinte quando se sentir ligeiramente cansado ou a freqüência cardíaca recuar para 110 ou 120 bpm.
O número de repetições também deve ser gradual e progressiva. Ou seja, comece com três, repita na semana seguinte, depois quatro, depois repita e assim sucessivamente. Na medida em que o atleta se sinta seguro também pode optar por aumentar a distância de forma gradativa passando de 300 metros para 400, depois 500 metros. Não é necessário fazer distâncias maiores porque o atleta tem que voltar ao ponto de origem e o descanso fica muito longo perdendo a finalidade do treino, a menos que seja específico para uma prova como a São Silvestre.
Os tiros de 100 a 200 metros com inclinação de 10 a 15% são trabalhos anaeróbios que estimulam as fibras de contração rápida e as distâncias de 600 a 1000 metros e inclinação de 6 a 8% estão para trabalhos aeróbios estimulando as fibras de contração lenta.
Outra boa opção é fazer esse treino numa esteira com inclinação automática. Depois de correr em velocidade confortável de cinco a dez minutos inicie os tiros inclinando de 10% a 15% e como as esteiras não têm metragem parcial tão precisa faça os tiros por tempo iniciando com um minuto e descansando mais um retornando à inclinação original. Depois passe para dois minutos com descanso de um minuto e depois três minutos com descanso maior. O tempo de tiros em ladeira na esteira não precisa passar de três minutos, a menos que seja um treinamento específico como já citado. Depois de realizado os tiros corra mais uns cinco a dez minutos em velocidade confortável de volta à calma.
Os treinos em ladeira, na rua ou na esteira, apesar do grande benefício, não é preciso ser mais de uma vez por semana. Existe o risco de contusão pelo simples fato de ser um treino bastante severo e que exige muito da musculatura e articulações principalmente do tendão de Aquiles a batata das pernas na subida e os posteriores de coxa na descida.
Para Refletir: Não podemos esquecer que a tecnologia foi inventada pela inteligência do ser humano e feita para facilitar a nossa vida. Entretanto, não podemos esquecer que os mais puros sentimentos da humanidade a tecnologia não substitui e dela não podemos ser escravos. Moraes 2009.
Sobre a Ética: O profissional de Educação Física deve ministrar suas aulas num ambiente alegre, descontraído e saudável. Chatice já tem demais em outros setores da sociedade. Moraes 2009.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vou sentir saudades...

Ae moçada, essa semana resolvi aposentar meu fiel companheiro de treinos. É um Asics modelo "sei lá o q". Eu comecei a correr em Outubro do ano passado com ele. Só que esse tênis já era bem antigo, tanto é que eu praticamente não o usava. Também, quem é o doido que vai usar um tênis desses pra passear? Tá certo, não é tão feio assim. Mas foram cerca de 650Km rodados. Até que não foi tanto, mas considerando que ele ficou vários anos sem uso, acho que tá na hora. Na última semana tenho sentido uma leve dor nos joelhos e tornozelos. Conversando com um amigo ele comentou que poderia estar na hora de trocar de tênis.
Vou sentir saudades, mas tenho certeza de que alguém precisa dele muito mais do que eu. Fica a foto pra lembrar depois.
O substituto? Hehe, já tenho um, mas tem post pra ele logo logo...
Que tênis você sugere pra mim que ainda preciso bastante amortecimento e conforto (leia-se sobrepeso)? Manda um comment pra mim...
"Na Corrida", Knaesel.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Brasileiro está fazendo mais atividades físicas, revela pesquisa

Monitoramento de fatores de risco
Os homens são mais ativos no lazer do que mulheres, assim como as pessoas com maior escolaridade praticam mais exercícios físicos nos momentos de folga do que as que passaram menos tempo estudando.
Estas são algumas das conclusões da pesquisa Vigitel 2008, feita pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de São Paulo.
O Vigitel é um sistema de monitoramento de fatores de risco e proteção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que é realizado por consulta telefônica desde 2006.
Além dos exercícios físicos, a pesquisa também observa hábitos alimentares e consumo de álcool e tabaco.

Atividade física suficiente
O Vigitel considera atividade física suficiente no lazer "a prática de pelo menos 30 minutos diários de exercícios de intensidade leve ou moderada em cinco ou mais dias da semana, ou a prática de pelo menos 20 minutos diários de atividade física de intensidade vigorosa em três ou mais dias da semana".
Recentemente, uma pesquisa demonstrou que uma caminhada de 100 passos por minuto é o exercício ideal.
"Nós sabemos que atividade física praticada de forma regular é um fator muito importante na prevenção de doenças crônicas", afirma Deborah Carvalho Malta, uma das organizadoras da pesquisa por parte da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do ministério.

Exercícios e lazer
A pesquisa constatou que a quantidade de pessoas que praticam exercícios no lazer subiu de 14,9% para 16,4% da população brasileira.
Os níveis de sedentarismo, por sua vez, diminuíram de 29,2% para 26,3% no último ano. Nesse quesito, porém, os dados não são tão positivos quando se trata de idosos. Nesse grupo, 52,6% são sedentários.
A capital com maior número de adultos ativos no lazer é Palmas, com 21,5%. Já São Paulo é a que tem menor índice de adultos que praticam atividades físicas com regularidade, apenas 12,1%. Palmas também é a capital com menor índice de inativos, 18,7%, enquanto Natal é a que tem maior índice de pessoas que não praticam nenhum tipo de atividade física, 32,3%.
Fonte.: Portal da Educação Física

sexta-feira, 3 de abril de 2009

6ª Corrida do Dia Mundial da Saúde - Curitiba(PR)

Ae moçada,
Hoje fui ao Consultado de Portugal aqui na cidade de Curitiba para solicitar meu visto (clique aqui para saber o motivo). Aproveitando a passagem na cidade e a visita à alguns parentes, mandei um email pra prima Vanessa e ela soube que iria ter uma corrida do Dia Mundial da Saúde. Fui pra net pesquisar e achei algumas notícias (veja aqui). Liguei pra Academia Stark e consegui fazer minha inscrição mesmo depois de encerrada. E por acaso liguei hoje pra ACORBA (Associação de Corredores de Rua de Curitiba) para saber se valia a pena o preço da inscrição (R$ 30,00) e pelo menos a camiseta é dry-fit. Quem quiser ainda dá pra passar lá na ACORBA amanhã (sábado) entre as 16h e 17h e fazer sua inscrição pra prova de 8500m. A largada é em frente a Academia no bairro Jardim das Américas.
"Na Corrida...", Knaesel.
P.S.: Infelizmente não vou poder participar da corrida que eu tinha programado em Araquari(SC). Ao pessoal da Corville, em especial ao Sr. Gilberto Koball, um grande abraço. Nos vemos na próxima prova na minha cidade natal, Jaraguá do Sul (SC) dia 10 de maio.

terça-feira, 31 de março de 2009

Últimos Resultados

Ae moçada,
Hoje é dia de comemorar meus últimos resultados.
Desde que comecei a correr, em Outubro, perdi 10Kg. Meu IMC passou de 29,7 (beirando o limite inferior da Obesidade Grau I) para 26,5 (um pouco acima do sobrepeso). Ainda tenho mais alguns quilinhos pra perder, meu objetivo é chegar ao IMC abaixo de 25, que é considerado peso normal. O mais interessante é a reflexão a respeito dessa perda de peso aos resultados que tenho obtido nos treinos e provas. É nítida a melhora do desempenho na corrida e melhoria do condicionamento físico. Todos sabemos todos os benefícios que a corrida traz, e eu posso sentir quase todos eles. Outra coisa muito boa é quando você encontra alguém que não te vê a algum tempo e faz um comentário, nossa como você tá magro, o que tu andas fazendo? A resposta não poderia ser outra: Correndo. Aí vem a segunda pergunta: Mas quando tu corres? Corro tarde da noite ou na madruga (pois acordo as 5 da manhã pra ir pro trabalho e nos dias que dou aula chego em casa só as 22:30h). Onde anda o sono? Essa pergunta eu também as vezes me faço. Por incrível que pareça, mesmo quando eu vou dormir após o treino lá pelas 2h da manhã e acordo as 5h, essas três horinhas de sono são mais reparadoras do que se eu dormisse 6h sem treinar.
Outro motivo para comemorar foi a quebra do meu recorde pessoal nos 10K. Em que passei do pace de 5:43 pra 5:32, algo em torno de 2 minutos a menos no tempo total.
Vamo que vamo porque no domingo tem a Corrida em Araquari de 10K e espero fazer um sub-55.
"Na Corrida..." de sempre, Knaesel.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Hora do Planeta

No dia 28 de março, entre 20h30 e 21h30, milhões de lares, milhares de ruas, centenas de monumentos, bairros e cidades ao redor do mundo apagarão suas luzes. A “Hora do Planeta” é uma forma que a Rede WWF encontrou para engajar e mobilizar a sociedade para manifestar – por meio de uma ação simbólica e emblemática – a sua preocupação com o aquecimento do planeta. Localmente, também tem por objetivo alertar para o problema do desmatamento e das queimadas, principais fontes emissão de gases de efeito estufa no Brasil.
Em nível global, a Hora do Planeta é uma das ações que serão desenvolvidas pela Rede WWF para que a população se manifeste de forma a influenciar as autoridades mundiais rumo à assinatura de um Acordo Global de Clima, em Copenhagen, no mês de dezembro.
Porque apagar as luzes? Porque é um gesto simples e de visibilidade que pode ser adotado em todo o planeta. Apagar a luz, no nosso caso, é sinalizar que como brasileiros estamos preocupados com o aquecimento do planeta e queremos dar nossa contribuição para a solução do problema, combatendo o desmatamento.
Apagando a luz por 60 minutos, a população poderá demonstrar o quanto valoriza nossas florestas em pé, a sua preservação e uso sustentável e o combate ao aquecimento global. O ato de apagar as luzes, no Brasil, não tem relação com economia de energia, que tem como principal fonte a produção proveniente de usinas hidrelétricas, diferentemente de outros países participantes da Hora do Planeta, que produzem energia elétrica a partir de combustíveis fósseis como carvão, gás e diesel.
Apagar a luz também é um ato que simboliza a eficiência, o uso dos recursos com inteligência e responsabilidade. Apesar da eletricidade no Brasil ser gerada principalmente, partir de hidroeletricas, considerada uma fonte renovável, o dados para o futuro apontam para um maior uso de energia oriunda de fontes fósseis e de grandes centrais hidrelétricas em regiões como a Amazônia, que também provocam grande impacto ambiental e social.

Eu farei a minha parte. E você??? Mais informações.: WWF Brasil
"Na Corrida...", Knaesel.

terça-feira, 24 de março de 2009

Reduzir carboidrato é mais benéfico do que reduzir gordura, diz estudo

A dieta de Atkins pode finalmente ter provado sua eficácia: um regime pobre em carboidratos e a chamada dieta do Mediterrâneo ajudam a perder peso mais do que o tradicional corte de gordura do cardápio. É o que concluiu um dos mais longos e abrangentes estudos da área.
A pesquisa comparou as técnicas de emagrecimento e resultou numa grande surpresa: a dieta de baixo carboidrato melhorou o colesterol mais do que as duas outras.
"É uma confirmação", afirmou Abby Bloch, da Fundação Robert C. e Veronica Atkins, entidade filantrópica que divulga a dieta de Atkins e foi o principal financiador do estudo. A instituição afirma não ter interferido nos trabalhos, realizados em Israel.
Vale ressaltar, porém, que todas as três abordagens --baixo carboidrato, pouca gordura e dieta do Mediterrâneo-- auxiliaram na perda de peso e na redução do nível de colesterol.

Regimes
A dieta de baixo teor de gordura --não mais do que 30% das calorias-- reduziu as calorias e o colesterol utilizando grãos, vegetais e frutas. A dieta do Mediterrâneo reduziu calorias, gorduras e colesterol em níveis similares, mas enfatizando carnes de aves, peixes, azeite e nozes.
Já o regime pobre em carboidratos impôs limitação a estes, mas não a calorias ou gordura. Os participantes que seguiram esta dieta apenas utilizaram fontes vegetarianas de gordura e proteína.
O estudo merece destaque não apenas porque durou dois anos (muito mais do que a maioria), mas devido à grande proporção de pessoas que se prendem a dietas (85%). Participaram 322 pessoas, que fizeram suas refeições em um estabelecimento controlado pelos pesquisadores.
O trabalho foi publicado hoje no "New England Journal of Medicine".
Fonte.: Folha Online

A massificação dos suplementos alimentares

Um post um pouco off-topic, mas não muito, pois vários corredores fazem uso de suplementos alimentares no seu dia a dia, inclusive eu. Mas é bom tomarmos cuidado com o uso excessivo dos mesmos. Como o próprio nome já diz, são suplementos e não devem substituir a alimentação balanceada que todos deveríamos ter.

Lembro-me que no início da década de 90, havia duas ou três empresas desses produtos no país. O público consumidor era bem restrito. Com o passar dos anos, os suplementos foram sendo absorvidos pela nossa cultura, chegando a todas as classes sociais e se massificando de tal forma que hoje em dia existem dezenas de fabricantes nacionais desses produtos. Repare que mesmo as pessoas de baixa renda, utilizam esses produtos atualmente. Essa disseminação dos suplementos alimentares nos leva a algumas questões dignas de debate e reflexão.

PORQUE OS SUPLEMENTOS SÃO TÃO USADOS NA SOCIEDADE MO
DERNA?
Desde os tempos bíblicos, da Grécia antiga, o homem busca substâncias na natureza para a melhora da performance esportiva e vigor físico em geral. Hoje em dia isso é muito mais evidente porque vivemos a cultura do imediatismo.

O lema é: mínimo esforço e máximo resultado. As pessoas querem adquirir corpos esteticamente belos de forma relâmpago. De preferência com o mínimo esforço possível. Estão dispostas a gastar o que for necessário. É aí na minha opinião que entram os suplementos alimentares, para não mencionar os recursos farmacológicos. Esses produtos vendem a idéia aos praticantes de exercício físico, que o resultado pode estar dentro de um pote. Como se a alimentação in natura e os exercícios físi
cos fossem meros coadjuvantes no processo. E não são.

CONSEQUÊNCIAS DA MASSIFICAÇÃO – VANTAGENS E DESVANTAGENS
Fica muito difícil para os profissionais de educação física e nutrição acompanharem todos os produtos que são lançados no mercado. São muitas marcas e muitos produtos. A ANVISA demorou demais para regulamentar esse mercado. Resultado disso é que 70% dos suplementos são de efeito placebo, ou seja, não servem para nada. Como as empresas desse segmento não têm que comprovar a eficácia de seus produtos através de evidências científicas, alegam o que bem entendem. Defendo que esses produtos passem pelo mesmo crivo que os medicamentos.
Ou seja, sem evidência científica da eficácia do produto, a comercialização do mesmo estaria proibida. Aliás, disse isso no e-mail que enviei a ANVISA sobre a consulta pública realizada por essa agência.
Os fabricantes alegam o que querem sobre seus produtos, o consumidor se vê cercado de produtos que ele não entende para que servem. Os proprietários de lojas desses produtos só querem empurrar e vender. A obrigação de proteger o direito do consumidor é do governo federal, através da ANVISA. A responsabilidade acaba sendo nossa e dos outros colegas profissionais de saúde, orientar as pessoas a respeito desses produtos. A vantagem do crescimento do mercado de suplementos pode ser vista no aumento do patrocínio a atletas de várias modalidades, o que é muito positivo, e o grande aumento no número de revistas de divulgação sobre fitness, qualidade de vida e musculação. A maioria dos anunciantes dessas revistas são empresas de suplementos. Repare como existem mais revistas nacionais de musculação e fitness hoje em dia do que na década de 90.

O QUE ISSO GERA AO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E NUTRIÇÃO
O profissional de educação física, principalmente aquele que trabalha em academia, não têm como fugir do tema suplemento alimentar. É obrigado a entender do assunto. Ocorre que o currículo do ensino superior na nossa área aborda esse tema com uma incrível superficialidade. O curso superior de educação física bacharel / licenciatura, nem sequer é um curso de biológicas. Logo o profissional que ficar restrito ao conhecimento do currículo acadêmico e não fizer cursos, não estudar uma boa bibliografia sobre o assunto, dará vexame quando debater nutrição geral e esportiva.
Noto que a maioria dos colegas, ao invés de explicarem conceitos básicos de nutrição ao aluno na academia, preferem simplesmente prescrever um suplemento. Sei que é trabalhoso explicar nutrição básica aos alunos, mas devemos fazê-lo ressaltando a importância da alimentação in natura combinada aos exercícios físicos.
Até porque a maioria dos alunos não necessita desses produtos. Mal treinam de verdade. Agora para o profissional de nutrição, conhecedor de nutrição esportiva, que é o mais indicado para prescrever suplementos, até porque teve uma formação na are de biológicas de fato, a massificação desses produtos é uma benção. O grande boom que a nutrição esportiva vive atualmente é em função disso. Surgiu um mercado de trabalho enorme em academias e clubes para esses profissionais. É raro hoje em dia uma academia de médio e alto padrão que não possua um nutricionista esportivo.

CONCLUSÃO
Gostaria de deixar bem claro que não sou contra o uso de suplementos alimentares. Sou contra a falta de critério na prescrição desses produtos por parte dos profissionais de educação física e nutrição. Será que o aluno típico de academia necessita de suplementos ?
Defendo a regulamentação desse mercado. Que seja proibida a venda de produtos cuja eficácia não tenha nenhuma comprovação científica. Caso contrário, o consumidor continuará envolto em um mar de porcarias cheias de alegações fantasiosas. Os profissionais de saúde devem informar às pessoas que o mais importante é o exercício físico bem feito e uma boa alimentação in natura, e que não existem poções mágicas para atingir o objetivo, seja ele estética, saúde ou mesmo performance.
A prevalecer apenas o interesse econômico, no futuro não muito distante haverá dois tipos de supermercados, um de alimentos in natura e outro de suplementos alimentares.

Autor.: Paulo Augusto Monteclaro Cesar Jr
Fonte.: http://www.educacaofisica.com.br

segunda-feira, 23 de março de 2009

CORJA

Ae moçada,
No sábado fiz meu segundo treino não-solitário.
Na cidade onde moro, Jaraguá do Sul(SC), existe um parque maravilhoso chamado parque Malwee. É um parque particular, de um importante empresário da região, que é aberto diariamente ao público. Paisagem agradabilíssima, mata atlântica preservada, inúmeras lagoas adicionam ao parque um aspecto especial. O parque também serve de recreativa aos milhares funcionários da empresa com mesmo nome, tendo salões para festa, ginásio coberto, choupanas, churrasqueiras, campos de futebol, pista de bicicross, etc....
Nos sábados à tarde, mais precisamente às 16h, o pessoal da CORJA (Corredores de Jaraguá do Sul) se reune para um treino em conjunto. Fui convidado pelo amigo Juliano Prim, nadador há vários anos e corredor há poucos. O convite veio em Outubro do ano passado, quando nos encontramos sem querer na Meia-Maratona de Pomerode(SC). Fui uma única vez no ano passado e agora foi a segunda vez que participei.
Foram uns 50 minutos, em ritmo bem sossegado. O desempenho não foi aquilo tudo, mas foi muito bom participar de um treino em grupo e num visual tão agradável, apesar de ter comido demais na hora do almoço (pra variar). Agradeço a receptividade do pessoal, mando um abraço a todos e em especial ao Adriano (treinador de atletismo da Fundação Municipal de Esportes), que esteve de aniversário no dia e trouxe um repositor eletrolítico especial (leia-se cerveja, heheh).
"Na Corrida...", Knaesel.

terça-feira, 17 de março de 2009

Boas Novas

Ae moçada,
Estou cheio de novidades pra contar que acho que vou até numerá-las, hehehe. Algumas delas nem são tão novas pra mim, mas estive mantendo em banho maria até algumas coisas se acertarem e poderem ser divulgadas.
1) Agora já posso dizer que sou um Meio-Maratonista. Isso mereceu um post especial.
2) Tive um artigo intitulado "High-performance sharing of consistent data in ad hoc networks", aceito e publicado pelo IJNVO (International Journal of Networking and Virtual Organisations).
3) Na primeira semana de Julho estarei me mudando para a Cidade de Aveiro (Portugal). Fui aceito como pesquisador para o Instituto de Tecnologia da Universidade de Aveiro, para participar de um Projeto de Pesquisa na área de Redes e Protocolos, e dessa forma inicio assim, meu programa de Doutoramento em Ciência da Computação.
Agradeço à Deus, à minha família, aos colegas de trabalho (professores ou não), aos colegas do Mestrado, meu querido orientador Prof. Mario Dantas, e também a todos aqueles que de alguma contribuiram para que isto se realizasse.
Queridos amigos blogueiros Portugueses, em breve estarei participando de algumas provinhas com vocês.
Um grande abraço, "Na Corrida...", Knaesel.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Meia Maratona Cidade de Joinville (SC)

Ae moçada,
Ontem foi a Meia Maratona Cidade de Joinville (SC). Saí da casa da praia (Ubatuba/São Chico(SC)) cedinho e fui pra lá, uns 60Km. Consegui um ótimo lugar pro carro, na sombra. Tomei um isotônico pra hidratação pré-prova e esperei os colegas de Blumenau (Thiago, Mano, Gabriel) chegarem, que iriam fazer a prova de 7Km. Conversamos um pouco, alongamos e fomos esperar a largada, que aconteceu as 8:30h. Pra minha surpresa, não havia sequer uma nuvem no céu pra fazer companhia.
Organização da prova tava show de bola, hidratação excelente, chip de cronometragem e tudo mais. Mas o sol castigou, ainda bem que o Thiagão trouxe um protetor solar, senão eu tava no mato sem cachorro.
Quebrei, nunca havia acontecido antes, mas com o sol que estava pairando sobre as nossas cabeças, não esperava nada menos que isso. Caminhei por inúmeras vezes. Aproveitei água em todos os inúmeros postos de hidratação que haviam pelo caminho, seja pra beber ou para refrescar a cuca. No último quilômetro resolvi dar aquele sprint e os batimentos chegaram a 180, ainda acabei passando 2 senhores, 1 deles com 77 (setenta e sete) anos de idade: Meus sinceros parabéns ao Sr. Adir Buschmann. Que eu possa estar correndo a metade do que o Sr. corre hoje quando eu estiver com sua idade.
Geral: 231/247 - 93,5%
Masc: 192/202 - 95%
Categ: 39/40 - 97,5%